domingo, 25 de novembro de 2012

Eleições dos Centros Acadêmicos de História e Geografia da UnB


Os CAs de Geografia (CAGEA) e de História (CAHIS) da UnB iniciaram seus processos eleitorias para as Gestões 2012-2013. Membros da Oposição CCI e camaradas independentes constrõem as chapas "GEOGRAFIA EM MOVIMENTO" (no CAGEA) e "MOVIMENTO HISTÓRICO" (no CAHIS). Prestamos todo nosso apoio às chapas em suas tarefas de mobilizar e unir os estudantes dos respectivos cursos, articulando suas pautas específicas aos contextos gerais da UnB e do Brasil. As eleições do CAHIS ocorrem dias 05 e 06 de Dezembro, e as do CAGEA, dias 12 e 13 de Dezembro.

Conheça os respectivos programas das chapas e, caso tenha acordo, colabore no debate de seus pontos e na propaganda. Seja um(a) apoiador(a)!


Chapa Movimento Histórico
- Grupo no facebook
- Programa da Chapa

Debate com a Chapa:
- a confirmar















Chapa Geografia em Movimento:
- Grupo no facebook
- Programa da chapa

Debate entre chapas:
- 1º: 28/11 (quarta), às 12h30, no CAGEA
- 2º: a confirmar 










Reorganizar pela base o movimento estudantil classista e combativo!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O GERMINAL Nº27 - Edição Especial 5 anos de CCI



Leia nesta edição:
  • Editorial especial 5 anos de CCI;
  • A consulta “paritária” para a reitoria, o avanço da direita e os desafios dos estudantes da UnB;
  • Parlamentarismo Estudantil: “Quando a solução para o doente é a eutanásia".

LEIA AQUI a versão em pdf.

*   *   *

O GERMINAL
Boletim da Oposição Estudantil C.C.I.
www.oposicaocci.blospot.com  | oposicaocci@yahoo.com.br


Nº27 -|Novembro de 2012 -| Edição Especial 5 anos de CCI



EDITORIAL

Em comemoração aos 5 anos da Oposição CCI, lançamos esta edição especial de O GERMINAL. Não haveria momento mais oportuno do que este para realizar uma profunda reflexão sobre a situação ímpar na UnB da “maré” direitista que a tomou. Tal momento nos reconduz às nossas tarefas fundacionais e à confiança de que a força coletiva dos estudantes pode mudá-lo.
Pedimos licença e desculpas pela extensa análise que apresentaremos. Mas é necessário acabar com o mito de que “toda esquerda fala a mesma coisa”. E para isso temos que fugir dos textos panfletários: é o que buscamos fazer nesta edição. Queremos provocar cada estudante para tomar responsabilidade em parte do problema que vive o Movimento Estudantil, identificando “quem é quem” e avançando conosco no debate/resolução desta conjuntura amorfa na UnB.
Surgida em meados de 2007, a Oposição CCI entendia como tarefa do momento lutar contra a Reforma Universitária Neoliberal do governo Lula/PT, atuando como um germe no interior do Movimento Estudantil para sua reorganização pela base em unidade com a classe trabalhadora. Hoje, em fins de 2012, esta exigência permanece atual.
Batizada de forma a caracterizar nossos princípios, meios e metas, a sigla "C.C.I." postulava, já desde nosso primeiro boletim, o norte político que nos balizaria até os dias de hoje: "Combatividade: Mobilizar as bases no sentido da ação direta, das greves, mobilizações de massas, ações radicalizadas em lugar de ir a reboque do parlamento burguês", "Classismo: Unificar a luta dos estudantes proletários com a luta dos trabalhadores, dar ao movimento estudantil seu papel de classe" e "Independência: Que o movimento estudantil seja independente de governos e patrões, partidos, que possua fóruns de deliberação democrática direta."
Com este mesmo norte, analisamos a UnB de 2012, que nas respectivas eleições da ADUnB, DCE e Reitoria foi tomada pelos grupos de direita. Eleições estas, como de CAs e DCE, que sempre participamos com a seguinte política: de que ganhá-las a qualquer custo pode gerar mais prejuízos, e que é preferível defendermos integralmente nossas bandeiras e posições, ainda que assim percamos, pois só dessa forma somos capazes de construir uma sólida referência programática na Universidade.
A Oposição CCI decidiu, neste ano, não concorrer às eleições para DCE. Apesar de não negarmos sua importância, as eleições nunca foram um fim em si mesmo para nós. Mesmo destituídos de aparatos, somos capazes de disputar corações e mentes do estudantado e a direção do Movimento Estudantil. Os problemas do ME não se resolverão de forma meramente eleitoral: ao contrário, a (falta de) qualidade da “esquerda”  tem sido um problema crônico. Nosso trabalho agora estará voltado aos cursos e à luta pela assistência estudantil, liberando energia para construir referências de um programa classista e combativo, combatendo imperiosamente a ideologia liberal e pós-moderna e as políticas governista e paragovernista.
A seguir, apresentamos textos que discutem o que representa a atual vitória da direita na Reitoria através da eleição do Ivan Camargo? E a proposta do grupo Aliança Pela Liberdade de instituir um "DCE parlamentarista" , que diabos estão falando? E, nessa conjuntura, para onde ir e o que fazer? Uma Oposição intransigente parece-nos cada dia mais necessária...

Boa leitura! E todos à luta!

VIVA OS 5 ANOS DE LUTA E ORGANIZAÇÃO DA OPOSIÇÃO CCI!
JUNTE-SE CONOSCO NAS TRINCHEIRAS DOS ESTUDANTES DO POVO!