terça-feira, 24 de setembro de 2013

I Encontro Nacional de Oposições Populares, Estudantis e Sindicais – 15 a 17 de Novembro, Rio de Janeiro, Brasil.


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Construir oposições por local de trabalho, estudo e moradia

 
O Encontro tem dois objetivos: 1. iniciar o debate sobre a conjuntura mundial junto com as principais contradições da sociedade brasileira e 2. traçar estratégias e formas de organização para a luta. Assim o encontro deve ampliar e consolidar as organizações de luta estudantil, popular e sindical, assimilando as novas experiências surgidas dentro dessas dimensões e do atual contexto da luta de classe no Brasil. Essa organização visa lutar contra os efeitos e arbitrariedades dos megaeventos e do desenvolvimentismo neoliberal, se colocando contra a precarização da vida, visando a liberdade.


Nesse sentido, o Fórum nacional de Oposições pela Base convoca a construção de um encontro nacional para debater os desafios da reorganização da classe trabalhadora e impulsionar este momento através de oposições de base no movimento sindical, popular, estudantil, camponês, quilombola e indígena. 
 
Por uma Tendência Classista e Internacionalista!

ASSINAM:
FOB – Fórum de Oposições Pela Base
ORC – Oposição de Resistência Classista – Educação/RJ
RECC – Rede Estudantil Classista e Combativa
GLP – Grupo de Luta dos Petroleiros
Grupo de Discussão de Oposição para Educação Federal
LSOC – Liga Sindical Operária e Camponesa

Veja também:

 

domingo, 1 de setembro de 2013

Moção da apoio à ocupação na UFRRJ/NI



     Desde o planalto central, a Oposição CCI saúda os companheiros e companheiras estudantes e trabalhadores que no campus Nova Iguaçu da UFRRJ ocupam a sala da direção do Instituto Multidisciplinar da Rural desde o dia 22/08/13 como medida de exigir a reintegração aos postos de trabalho de quatro terceirizados demitidos pela patronal. Estes trabalhadores foram demitidas por se destacarem num processo de luta por seus direitos trabalhistas sonegados pela empresa terceirizada (entenda o caso AQUI).

     Sabemos o quão fundamental é a luta por direitos, salário e condições de trabalho aos terceirizados nas mais diversas instituições. A terceirização é uma forma que expressa a reestruturação produtiva, onde através da superexploração da força de trabalho é garantido uma máxima acumulação de capital aos patrões, sejam eles empresas privadas ou públicas.

     Não bastasse a superexploração, a alta rotatividade no emprego, os salários e tíquetes baixos e atrasados etc., os trabalhadores terceirizados são impedidos, na prática, de seu direito de associação e reivindicação sindical. Quer dizer, a terceirização explora e cala, tornando vulneráveis os trabalhadores que ficam suscetíveis desde o assédio moral de chefes e encarregados até a demissão, como é o caso em Nova Iguaçu.

     Para piorar, o atual sindicalismo brasileiro, corporativista e submetido a tutela estatal, controlado por forças políticas reformistas e conservadoras de todas as cores, simplesmente abandonam a própria sorte este segmento tão volumoso e fundamental de trabalhadores que são os terceirizados. Na prática, o sindicalismo de estado no Brasil aceita segmentações internas entre os trabalhadores, recriando desigualdades entre irmãos de classe.

     Por estas razões, é tão fundamental a ação direta de ocupação da direção do Instituto Multidisciplinar da UFRRJ/NI para exigir a reversão da demissão e questionar, enfim, a própria política da terceirização. Ela expressa uma prática germinal de reorganização do povo em seu local comum de estudo/trabalho e um elevado nível ideológico de solidariedade entre nossa classe. Saibam, camaradas, vossa ação nos inspira!

     Finalizamos dizendo que, de longe, estamos lado a lado dos companheiros e companheiras pois compartilhamos a mesma realidade a qual o Estado e o Capital nos submete e assim marchamos pelo mesmo ideal: justiça e liberdade aos trabalhadores. Nenhum ataque dos patrões, exploradores do povo, passará sem resposta! Mexer com um é mexer com todos! 

Pela imediata readmissão dos 4 terceirizados demitidos por lutarem por seus direitos! Que não haja represálias da UFRRJ aos estudantes e trabalhadores envolvidos na ocupação! Viva a ação direta estudantil-proletária! 


Brasília, 1º de setembro de 2013.
Oposição CCI - Combativa, Classista e Independente ao DCE-UnB (filiada à RECC)