quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Sobre a luta reivindicativa e o papel do trabalho de base combativo: nem subjetivismo, nem fatalismo.


Este artigo é uma contribuição do estudante José Antônio, militante da Oposição CCI ao DCE-UnB, à Plenária Nacional da RECC e ao Encontro Nacional de Oposições Populares, Estudantis e Sindicais (ENOPES) que ocorrerão em novembro de 2013, no Rio de Janeiro. Boa leitura!


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Sobre a luta reivindicativa e o papel do trabalho de base combativo: nem subjetivismo, nem fatalismo.

José Antônio, militante da Oposição CCI ao DCE-UnB.


"... a ciência social, enquanto doutrina moral, não faz outra coisa senão desenvolver e formular os instintos populares. Mas entre estes instintos e esta ciência, há no entanto um abismo que é preciso preencher. Pois se os instintos justos fossem suficientes para a libertação dos povos, eles já estariam libertos há muito tempo. Estes instintos não impediram as massas de aceitar no decurso da sua história, tão melancólica e tão trágica, todos os absurdos religiosos, políticos, econômicos e sociais de que foram eternamente vítimas." (Mikhail Bakunin)

O objetivo inicial desse texto era combater o subjetivismo na militância, aspecto este responsável em grande parte por erros no curso das lutas reivindicativas e que levam em muitos casos a posteriores “desilusões” ou sectarismos diversos, porém, com o desenrolar da reflexão vimos a importância de incluir o seu oposto na crítica (o fatalismo), tendo em vista dissolver mal entendidos e de fato apresentar uma análise mais “completa” (ainda que obviamente com diversas lacunas). 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Festival de Filmes OUTUBRO PROLETÁRIO: Luta armada no Brasil e mundo

OP-divulgacao





OP-cartaz

Contribuição ao debate sobre os desafios da luta pela Assistência Estudantil


19/09/2013 - Saída da ocupação após imposição de nossas demandas


As lutas pela Assistência nesse segundo semestre de 2013 deram uma nova dinâmica para o Movimento Estudantil da UnB. Diferentemente das anteriores tentativas de organização dos estudantes pobres (puxadas principalmente pela Anel/PSTU), que caíram e se afundaram nas ilusões burocráticas de reuniões infindáveis com a Reitoria, este semestre já começou com a ocupação da sala do CASSIS (BT 260) e durante quase todo o processo o CASSIS organizou diversas ações diretas no Restaurante Universitário (os “catracaços”) sendo que a repressão policial na desocupação forçada do CASSIS gerou as condições, acumuladas com as anteriores (os problemas e insatisfações em relação à moradia, etc.) da ocupação da Reitoria. Portanto, a ação direta (ocupações e “catracaços”) deram o tom desse processo de luta que terminou (parcialmente! pois apenas começou) vitorioso.

CAGEA convida para mesa de debates: Ocupações de CAs e Ocupações de Reitoria – a luta por espaços e direitos na UnB

Dia: 8 de outubro (terça-feira)
Horário: 12h
Local: CAGEA (ICC BT 665)
Em vista a recente ocupação da Reitoria da UnB pelos estudantes da assistência estudantil e o histórico que há na UnB de salas ocupadas para servirem de sedes aos CAs bem como de Reitoria ocupadas como atos políticos reivindicativos, o CAGEA convida todos colegas da universidade para debatermos: as relações entre espaço, identidade e organização coletiva, ação direta e a luta por direitos.

debate_ocupacoes